sábado, 27 de agosto de 2011

cidade dos sonhos

Comecei então a procurar uma forma de esconder o que havia feito. Agora, com tudo tão explícito comecei a perceber o erro que cometi. Qual era a coisa certa a fazer? O que seria de minha vida agora? Por mais que eu conseguisse esconder de tudo e todos estes meus atos, de mim mesmo eu não conseguiria esconder. Aquele momento ficaria marcado em minha mente para sempre.
No caminho de volta para casa, um filme passava em minha cabeça. A cena que eu acabara de protagonizar começara então a me enlouquecer. Ouvia vozes em minha mente; meus pais, minha família, meus amigos, até mesmo desconhecidos me julgavam dentro de minha própria mente.
No fundo, eu sabia o que precisava ser feito. A solução para todos os meus problemas.
Cheguei em casa e não hesitei. Era o fim. Apenas um estouro e estaríamos juntos novamente. Finalmente eu estava pronto para viver um novo sonho.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

encontros e desencontros


Em meu ultimo encontro com a morte, revoltado questionei-a o porquê de ela ser tão injusta. Ela me olhou nos olhos, com seu olhar negro e profundo, e apenas sorriu. Passaram-se horas, dias, séculos, e continuávamos ali: ela sorrindo e eu apaziguado.

la vie

a vida de emanuelle;
um porém
um sentido

a mesmice;


ó emaluelle

triste
e sorridente

ó emanuelle

pesos
em uma mente

ó emanuelle
hoje é apenas cinzas jogadas ao mar
restos de uma alma que um dia sonhou despertar